A Guarda Nacional Republicana realizou, de 13 a 19 de agosto, uma operação de fiscalização rodoviária intensiva de controlo da velocidade em todo o território nacional. Esta operação visou promover comportamentos mais seguros por parte dos condutores e a diminuição da sinistralidade rodoviária grave.
Nesta operação foram empenhados militares dos Destacamentos de Trânsito dos Comandos Territoriais e da Unidade Nacional de Trânsito, que estiveram especialmente atentos ao excesso de velocidade, um fator que potencia a ocorrência de acidentes e o agravamento das suas consequências.
No decorrer da operação, os militares controlaram 207.782 veículos, dos quais 4.585 em excesso de velocidade. No que diz respeito à sinistralidade rodoviária, foram registados 1.528 acidentes, 7 vítimas mortais; 27 feridos graves e 472 feridos leves.
Desde o 1 de janeiro até 19 de agosto, a GNR registou uma considerável descida dos números relativos à sinistralidade. Em 2019 tinha-se registado 49.902 acidentes dos quais resultaram 259 mortos, 1101 feridos graves e 15.970 feridos leves. Em comparação, em 2020, registou-se 37.581 acidentes (-12.321), dos quais resultaram 188 mortos (-71), 843 feridos graves (-258) e 11 488 feridos leves (-4.482).
Em 2019 foram controlados 4.572.093 veículos, dos quais 95.436 estavam em excesso de velocidade. Em comparação, em 2020, foram controlados 3.676.882 veículos (-895.211), dos quais 95.582 (+146) encontravam-se em excesso de velocidade.
Segundo a GNR, “o excesso de velocidade continua a constituir, em Portugal, uma das principais causas da sinistralidade rodoviária grave, seja pela diminuição do tempo de reação do condutor para fazer face a um imprevisto, seja pelo agravamento das suas consequências, em resultado da maior violência do embate”.
De salientar que, quando a velocidade duplica, “a distância de travagem quadruplica e, em caso de acidente, a probabilidade de resultarem vítimas mortais ou feridos graves aumenta de oito a 16 vezes”.