As buscas por uma mulher desaparecida no rio Guadiana, na zona algarvia de Vila Real de Santo António, foram retomadas na manhã desta sexta-feira, tendo as autoridades aumentado a área de procura, disse à Lusa fonte da capitania.
Os operacionais começaram a trabalhar às 09:00, prevendo-se que a área das buscar seja alargada até Guerreiros, no rio Guadiana, e até Tavira, na costa algarvia, disse à agência Lusa o capitão do porto de Vila Real de Santo António, no distrito de Faro, João Afonso Martins.
No lado espanhol da foz do rio Guadiana, as autoridades espanholas estão a fazer buscas no areal até à Isla Cristina, segundo a mesma fonte.
Segundo João Afonso Martins, esta sexta-feira haverá “uma redução parcial dos recursos utilizados”, mas a intensidade nas buscas pela mulher de 44 anos, dada como desaparecida na segunda-feira, irá continuar, pelo menos até domingo, dependendo da evolução da situação.
O carro em que essa mulher terá alegadamente caído no Guadiana foi recuperado na quinta-feira pelo Grupo de Mergulho Forense da Polícia Marítima, depois de terem realizado operações de mergulho para colocar a viatura a flutuar, tendo-a rebocado e colocado a seco, de acordo com um comunicado publicado na quinta-feira ao fim do dia pela Autoridade Marítima Nacional (AMN).
Elementos da Polícia Marítima e do Núcleo de Investigação Criminal de Acidentes de Viação da GNR realizaram em seguida perícias policiais.
“Segundo o que foi possível apurar, a mulher de 44 anos saiu do local de trabalho na noite de segunda-feira, dia 30 de setembro, não tendo regressado a casa”, explica a Autoridade Marítima Nacional (AMN).
As buscas na água foram iniciadas na sequência de operações de busca em terra por parte da PSP, e após recebida a informação da existência de marcas de pneus junto ao rio Guadiana, refere a AMN.
Nas operações de busca em meio aquático, coordenadas pelo Capitão do Porto e Comandante-local da Polícia Marítima, estão empenhados elementos do Comando-local da Polícia Marítima de Vila Real de Santo António, do Projeto “SeaWatch” e tripulantes da Estação Salva-vidas de Tavira e Vila Real de Santo António.
Segundo a nota da AMN foram também ativados elementos do Serviço Municipal de Proteção Civil de Vila Real de Santo António e da Proteção Civil de Espanha.
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