Em duas entrevistas – aos responsáveis do Banco Alimentar e da Cáritas Diocesana do Algarve, – o POSTAL faz o retrato a uma situação de pobreza na região, que tem aumentado significativamente desde o início da Pandemia.
Em menos de um ano, o Banco Alimentar distribuiu mais de três toneladas de alimentos e a Cáritas fala em pobreza envergonhada.
E se a palavra fome pode parecer excessiva a algumas pessoas, basta assistir às dezenas de viatura e de instituições que diariamente vão proceder à recolha de alimentos junto do Banco Alimentar, em Faro e Portimão, para satisfazer necessidades crescentes de carência de bens essenciais.
Não fora o empenho das diversas instituições e a onda de solidariedade que se gerou entre grupos de cidadãos e empresas, poderíamos estar a falar de de uma “calamidade social” de enorme dimensão. Se ela não existe mesmo assim!
► Radiografia da fome no Algarve: “Há muitos casos de pobreza envergonhada”